O anúncio do reajuste no preço da passagem de ônibus em Londrina depende de um novo parecer da Procuradoria Jurídica do Município. Em entrevista à rádio CBN Londrina nesta terça-feira (12), o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) disse que a planilha de custos do transporte coletivo ainda gera dúvidas. "São pontos relacionados à formatação do documento. Existem itens na planilha que precisam ser reanalisados. Só assim vamos conseguir oferecer o preço mais justo ao consumidor", disse, sem revelar detalhes.
O reajuste no preço pago pelo londrinense pela tarifa do transporte coletivo voltou a ser discutido em janeiro, logo no início da nova administração municipal. As empresas responsáveis pelo serviço alegam que estão sem reajuste tarifário há mais de dois anos. Kireeff chegou a afirmar, em algumas oportunidades, que o aumento é inevitável. No entanto, o valor do reajuste ainda não foi definido pelo poder público. Questionado sobre quando deve anunciar o aumento, o prefeito não estipulou prazo e foi taxativo: "só posso fazer isso quando não tiver mais dúvidas".
Subsídio
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Vale lembrar que a Procuradoria Jurídica do Município já foi acionada por Kireeff. O prefeito pediu a ajuda do órgão para analisar a questão do subsídio pago às empresas do transporte coletivo. O município repassa quase R$ 7 milhões por ano às companhias para custear R$ 0,15 do preço da passagem. Com o subsídio, o londrinense paga R$ 2,20 pelo ônibus e não o valor original, de R$ 2,35.
O procurador jurídico, Zulmar Facchin, garantiu que Kireeff tem embasamento legal tanto para continuar pagando o valor quanto para suspendê-lo. "O problema é que se a passagem for reajustada, o valor, repassado às empresas atualmente, também vai sofrer aumento", lembrou o prefeito.