No cruzamento das avenidas Rio de Janeiro e Paraná, o pedestre aguarda o semáforo fechar para atravessar a rua pela faixa. Enquanto os carros seguem o tráfego, o atento londrinense olha para o chão e repara no piso petit pavet.
Quadriculado em preto e branco, ele resiste na quadra histórica entre placas de propaganda, ambulantes, gente colorida e o Ouro Verde.
O sinal vermelho paralisa o trânsito e quem se move é o pedestre, que com poucos passos deixa o piso antigo e segue pelo Calçadão entre trabalhadores, comerciantes, passageiros de ônibus e os moradores que permanecem na região mais paradoxal de Londrina.
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Passado e presente, cultura e comércio, vazio e ocupação, e principalmente, lembranças e esperanças, fazem parte da região mais conhecida do município.
“Nós temos no centro de Londrina, os maiores ativos da cidade”, ressalta o diretor de relações institucionais da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina), Gerson Guariente, que coordena o planejamento do grupo que deve discutir a revitalização da região a pedido do novo presidente da entidade, Angelo Pamplona.
Na avaliação de Guariente, a questão da área central é mais complexa do que apenas ações urbanísticas e lembrou que a degradação da região é um dos assuntos recorrentes no Núcleo de Desenvolvimento Empresarial, coordenado pela Acil há 13 anos, para discussão com as entidades da sociedade civil organizada sobre assuntos estratégicos que gerem emprego e renda em Londrina.
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