O Sinsaúde Londrina (Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde) estuda quais ações irá pôr em prática a nível regional após o STF (Supremo Tribunal Federal) manter a suspensão do piso salarial da enfermagem, na quinta-feira (15). Foram sete votos a quatro. Segundo o sindicato, entre as possibilidades que podem ser analisadas estão paralisação e greve, o que demandaria de aprovação em assembleia.
Além disso, outras entidades que contam com profissionais de enfermagem em seu quadro estão sendo consultadas, como o Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Londrina). “Precisamos ver com toda a categoria, se todos os trabalhadores aceitariam parar. Não adianta não ter o apoio. Todas as manifestações têm sido para mostrar ao Supremo que a enfermagem está atenta a tudo”, destacou Marcio Machado, presidente do Sinsaúde.
No início de agosto, o governo federal sancionou o projeto de lei aprovado no Congresso Nacional que institui o piso salarial para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras, no valor de R$ 4.750,00 para enfermeiros, 70% deste montante para técnicos e 50%, para auxiliares e parteiras.
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O Paraná tem 141 santas casas ou hospitais filantrópicos, que de acordo com a Fehospar (Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Paraná), são responsáveis por mais de 50% dos atendimentos SUS (Sistema Único de Saúde) e 75% da demanda no Estado em procedimentos de alta complexidade.