A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) divulgou neste mês o balanço das receitas e das despesas do órgãos referente ao ano passado. De 2011 para 2012, a receita bruta da companhia sofreu um aumento de 20%: foi de R$ 15.993.355,07 para R$ 19.181.179,68. Vale lembrar que o levantamento diz respeito às ações colocadas em prática pela chamada CMTU S/A. "É como se fosse uma empresa que toma conta dos serviços públicos", explicou o diretor administrativo financeiro da companhia, Alexander Fermino.
Ou seja, o balanço não leva em conta as cifras milionárias vistas no Fundo de Urbanização do Município de Londrina. "É deste fundo que sai o dinheiro para o pagamento dos maiores contratos, como os da capina e roçagem e da coleta de lixo doméstico", exemplificou o diretor.
Os grandes responsáveis pelo acréscimo na receita bruta da CMTU foram os taxistas. "Foi no ano passado que a companhia começou a recolher os valores pagos pelos profissionais pelas 86 vagas ofertadas em licitação", explicou.
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Só em taxa de utilização e atividade, onde entra o dinheiro pago pelos taxistas, a CMTU arrecadou R$ 3.099.381,13. É cinco vezes mais se o valor for comparado aos 643.817,12 registrados no ano passado. O aumento foi de quase 330%.
A verba arrecadada junto aos profissionais também teve reflexo nas despesas gerais e administrativas da companhia. Foram gastos no ano passado R$ 5.307.535,28 ante R$ 4.227.498,52 gastos em 2011.
A dispensa de pelo menos 15 cargos comissionados no segundo semestre do ano passado também ajudou a incrementar a receita da companhia.
Alexandre Fermino também comemorou a redução no prejuízo líquido. Em 2011, a companhia fechou o caixa no vermelho, com 602.937,12 negativos. No ano passado, o prejuízo caiu para R$ 560.287,14. "São R$ 40 mil a mais que puderam ser gastos em melhorias para a realização dos serviços públicos."
Questionado sobre o que os londrinenses podem esperar para este ano, o diretor se mostrou otimista. "Conseguimos diminuir o déficit e colocar as contas em dia. Vale lembrar também que a companhia não quer ter lucro. Gastar dentro do que foi arrecadado é o essencial, claro, sempre visando melhorias nos serviços oferecidos, com a contratação de mais funcionários, por exemplo", argumentou.