O Núcleo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Londrina realizou, em 2007, 62.180 atendimentos. Segundo o coordenador do Procon, Flávio Henrique Caetano de Paula, dos 62.180 atendimentos, 24.595 foram feitos pessoalmente na sede do núcleo, correspondendo a uma média diária de 102 pessoas, contra a média de 2006, que foi 84.
O setor de produtos foi o campeão das áreas que mais receberam reclamações dos consumidoress, com 2.523 atendimentos. Em segundo lugar ficou o setor de serviços, com 2.222; e em terceiro, a área de assuntos financeiros, com 2.028 reclamações. O coordenador do Procon ressaltou que a área de assuntos financeiros foi a que mais cresceu em relação às reclamações. Em 2006, o mesmo setor registrou apenas 832 reclamações.
Dentro do setor de produtos, a maioria das reclamações estava relacionada, em primeiro lugar, a aparelhos telefônicos, com 959 reclamações; em segundo, a veículos, com 190; e em terceiro, a artigos de som e imagem, com 168. Na área de serviços, a maioria foi para, em primeiro lugar, telefonia móvel, com 690 registros; em segundo, a telefonia fixa, com 369, e em terceiro, a TV por assinatura, com 165.
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Já no setor de assuntos financeiros, as reclamações foram para, em primeiro lugar, financeiras, com 755 registros; em segundo, bancos, com 592; e em terceiro, cartão de crédito, com 430 reclamações. Flávio Caetano disse que, no setor de produtos, as principais reclamações estão relacionadas a danos e defeitos.
Segundo ele, no setor de serviços, o aparecimento de reclamações em relação a TVs por assinatura é uma surpresa. Flávio Caetano também destacou as reclamações em relação a veículos. De acordo com ele, esses dois setores receberão mais atenção e, consequentemente, serão mais fiscalizados.
O coordenador do Procon ressaltou que esse crescimento no número de atendimentos demonstra que o consumidor está mais consciente. Ele disse ainda que isso também mostra que o Procon tem credibilidade junto ao consumidor. Flávio Caetano também destacou um ponto negativo. Para ele, o aumento no número de atendimentos ainda preocupa, pois isso mostra que, infelizmente, as empresas continuam desrespeitando o consumidor.