Londrina vive nesta terça-feira (21) a ressaca da chuva que atingiu a cidade na tarde desta segunda-feira (20), que derrubou árvores em diversos pontos da cidade. O levantamento preliminar indica que a região mais afetada pelo temporal foi a zona leste. Segundo o Corpo de Bombeiros, houve 25 atendimentos de locais com quedas de árvores durante a noite, mas, em vários locais, por envolver cabos de alta tensão, a intervenção não pôde ser executada.
No cruzamento das avenidas Juscelino Kubitscheck com Dez de Dezembro, vários galhos ainda bloqueiam parte das passagens de veículos e a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) orienta os motoristas. A chuva também aumentou os estragos na ponte da Charles Lindemberg, que foi fechada para tráfego no início do mês devido também às chuvas. A água invadiu o estacionamento e o interior de um supermercado localizado na avenida Duque de Caxias.
Na escola onde funcionam o Colégio Estadual Heber Soares Vargas e Escola Municipal San Izidro, a tempestade arrancou a cobertura da entrada. No momento da tempestade, havia ainda quinze alunos no estabelecimento de ensino – a maioria já havia saído. Sete árvores caíram e quebraram telhas, levando à necessidade de suspensão das aulas nesta terça. Um galho também caiu sobre o carro de uma professora.
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O muro da pista do Aeroporto José Richa, de Londrina, caiu. Na praça Nishinomiya, pelo menos cinco ipês brancos foram arrancados e outras árvores desgalhadas. Estabelecimentos comerciais da região da avenida Santos Dumont foram destelhados e árvores caíram sobre carros.
O condomínio Spazio Lotus também sofreu com o temporal. As chuvas derrubaram as coberturas das garagens e seis carros foram danificados. Os ventos provocaram o destelhamento de outro condomínio de prédios próximos e os cacos estouraram janelas dos apartamentos. Segundo a administração do condomínio, o seguro será acionado para cobrir os danos.
Confira os vídeos da moradora Alessandra Rosa:
O secretário de Defesa Social, Evaristo Kuceki, disse que a Defesa Civil vai passar um balanço dos estragos às 11h.
(Colaborou Carolina Avansini, do Grupo Folha)