A decisão do juiz de Direito da VEP (Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios da Comarca da Região Metropolitana de Londrina), Katsujo Nakadomari, de interditar parcialmente o Creslon (Centro de Reintegração Social de Londrina), apontou que há déficit de vagas para os detentos na região. Para superar essa deficiência, será preciso construir novas vagas e contar com mais profissionais. O Deppen (Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná) precisará contratar 635 agentes para atender a região.
O coordenador da 4º Região Administrativa Londrina do Deppen, Reginaldo Peixoto, afirmou que a superlotação só será resolvida com a edificação de uma nova unidade prisional em Ribeirão do Pinhal (Norte Pioneiro), uma vez que de 75% a 80% dos detentos do Creslon são de fora de Londrina.
“Acredito que vamos resolver aí praticamente 90% da dos problemas de lotação daquela região. Existe uma previsão já em processo de licitação dos projetos dessa unidade nova”, apontou. Ele explicou que o Creslon foi criado para atender somente Londrina e que a migração da custódia de presos da Polícia Civil para o Deppen acabou gerando desequilíbrio, já que hoje o Creslon atende 70 municípios.
Leia mais:
Projeto ''Sextou na Concha Acústica'' abre inscrições para seleção de bandas em Londrina
Interligações em redes podem afetar abastecimento de água em bairros de Londrina
Prefeitura de Londrina aumenta prazo de obra e duplicação da Octávio Genta fica para 2025
Fórum Desenvolve Londrina apresenta indicadores e pesquisa de percepção
Saiba mais na Folha de Londrina.