O juiz substituto em segundo grau Márcio José Tokars, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), deferiu um pedido de liminar proposto pela defesa do auditor fiscal Gilberto Della Coletta, um dos investigados na 1ª fase da Operação Publicano (que apura um esquema de corrupção implantado na Receita Estadual em Londrina). A decisão do TJ-PR chegou no final da tarde da última terça (9) ao juiz Juliano Nanuncio, da 3ª Vara Criminal de Londrina, responsável pela Publicano.
Em seu pedido, os advogados de Della Coletta questionavam o indeferimento da solicitação feita durante a fase de diligências para arrolar uma nova testemunha. Entendendo que o período para oitivas já havia sido concluído, Nanuncio não atendeu a defesa o réu. "Esta liminar responde ao pedido encaminhado na forma de habeas corpus. Agora vamos aguardar o julgamento do mérito, mas até lá o processo, que já estava nas alegações finais [que antecedem a sentença], ficará paralisado", lamenta Nanuncio.
Ainda segundo o juiz da 3ª Vara Criminal, o pedido de inclusão da testemunha nos autos foi negado porque representava uma tentativa de atrasar o progresso do processo. "Vamos encaminhar todas as informações ao TJ para que eles possam julgar a questão em definitivo. Indeferimos a oitiva pedida pela defesa por entendermos que se tratava de uma ação procrastinatória", explica.
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Della Coletta é apontado como um dos membros da cúpula que comandava o esquema de corrupção na Receita Estadual.
(com informações do repórter Edson Ferreira, da Folha de Londrina)