Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
200 mil sem ônibus

Transporte coletivo entra em greve em Londrina

Redação - Bonde
11 jul 2006 às 08:18

Compartilhar notícia

- N.Com
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Londrina amanheceu sem ônibus na manhã desta terça-feira (11). Motoristas e cobradores das empresas TCGL e Francovig entraram em greve. Os ônibus deixaram de circular às cinco horas da manhã.

A decisão foi aprovada maciçamente em assembléia realizada na noite de segunda-feira (10). O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sintrol) rejeitou a proposta das empresas de reajuste salarial de 4%, Plano de Participação nos Resultados (PPR) variável de 25% a mais na folha de pagamento em cada semestre. As duas empresas que exploram o serviço de transporte coletivo entendem que o anuênio pago mensalmente aos funcionários não existiria mais. A categoria reivindica reajuste de 7%.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Atualmente existem na cidade perto de 800 cobradores e 800 motoristas. O salário base da categoria é de R$ 729 e R$ 1.174.

Leia mais:

Imagem de destaque
Feriados

Comércio de Londrina abre nesta sexta e vai fechar no dia 20 de novembro

Imagem de destaque
Proclamação da República

Cerca de 40 mil passageiros devem passar pelo aeroporto e rodoviária de Londrina neste ''feriadão''

Imagem de destaque
Com palestra no sábado

Em Londrina, escoteiros promovem campanha de doação de ração e produtos pet

Imagem de destaque
Marcas do Tempo

Folha de Londrina completa 76 anos de história; relembre a trajetória


Porém, o maior ponto de discordância entre patrões e empregados é a supressão da figura do cobrador a partir das 19 horas de segunda-feira a sábado, e durante todo o domingo, nas linhas consideradas deficitárias (aquelas que circulam com até 18 passageiros pagantes).

Publicidade


As empresas garantem que não haveriam demissões e que os cobradores atingidos teriam estabilidade pelo período de 24 meses. A medida atingiria cerca de 30% dos cerca de 800 cobradores que atuam em Londrina.


O secretário do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Municipal (Metrolon) e gerente geral da TCGL, Gildalmo Mendonça, disse que representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sintrol) ocuparam os portões das empresas e impediram que motoristas trabalhassem para garantir uma quantidade mínima de ônibus em circulação. Mendonça acrescentou que o advogado da empresa irá à Justiça tomar as medidas cabíveis.

Publicidade


A greve afeta cerca de 200 mil usuários do transporte coletivo. Cerca de 300 ônibus estão parados nos pátios.


A última greve nos transporte coletivo de Londrina ocorreu em 1990 e durou 10 dias.

Publicidade


Mototaxistas faturam


Há também informações do aumento do valor da corrida cobrada pelos mototaxistas (de R$4 para R$8 em média) e a circulação de vans de outras cidades para transportar as pessoas que ficaram sem os ônibus. O presidente da CMTU prometeu fiscalizar este transporte alternativo.

>>Leia mais na Folha de Londrina desta quarta-feira


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo