Por causa do período eleitoral, deverá haver atraso no processo de implantação da usina de asfalto de Londrina e a previsão da Secretaria Municipal de Obras é que usina, gerenciada pelo Pavilon, entre em operação apenas no começo do ano que vem.
O sub-secretário de Obras, Agnaldo Rosa, disse que o processo licitatório para a compra de equipamentos para a usina e os procedimentos para liberação de recursos do governo federal – pelo programa ProVias – estão adiantados, mas o período eleitoral poderá causar algum atraso.
"O pedido de financiamento já foi aprovado pelo Banco do Brasil e pelo BNDES e agora aguarda parecer da Secretaria do Tesouro Nacional. Logo deverá voltar ao BNDES para a fase final, mas poderá haver algum atraso na aprovação por causa do período eleitoral", disse o sub-secretário em entrevista à Rádio Paiquerê AM.
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Segundo ele, a expectativa é que a usina seja instalada até o final do ano. "Esperamos que no ano que vem possamos estar operando a pleno vapor e dar atendimento a todos os problemas de buraco de rua que temos hoje", disse.
Conforme dados de Aguinaldo Rosa, Londrina tem dois mil quilômetros de malha viária, que somam 20 milhões de metros quadrados. Hoje há 25 ruas e bairros sendo recuperados em Londrina com recursos provenientes principalmente do governo estadual. Entre as vias recapadas estão as avenidas Duque de Caxias, Dez de Dezembro, Saul Elkind, Winston Churchill, Francisco Gabriel Arruda e Arthur Thomas.
Também estão sendo feitas operações de tapa-buraco. Quanto a este serviço, moradores reclamam da falta de qualidade do serviço. Aguinaldo Rosa garantiu que os trabalhadores "estão proibidos" de simplesmente jogar massa asfáltica no buraco. "Eles têm que descer do caminhão, limpar o buraco e só então colocar a massa e compactá-la".
A usina de asfalto funcionava na Avenida Guilherme de Almeida, na zona sul, mas precisou ser desativada porque estava em área urbana, prejudicando moradores das proximidades.