O Aeroporto Regional de Maringá entra em operação nesta quarta-feira sem os serviços de apoio como lanchonete, restaurante, lojas e estacionamento. Para tentar contornar o problema, a prefeitura vai disponibilizar uma estrutura provisória, com serviço gratuito de água e café, além de um sistema de ""disque-entrega"" para casos emergenciais de passageiros que precisem de remédios. O primeiro pouso de um avião proveniente de São Paulo está programado para a meia-noite.
A secretária de Indústria, Comércio e Turismo de Maringá, Rosa Izelli, disse que a autorização do Departamento de Aviação Civil (DAC) para início das atividades não coincidiu com a conclusão da licitação aberta pela prefeitura para a exploração dos serviços de apoio. O prazo para entrega das propostas termina amanhã. A secretária acredita que a estrutura provisória será utilizada por no mínimo 90 dias.
A partir desta quarta-feira os táxis começam a trabalhar no terminal e na quinta-feira começa a circular uma linha exclusiva de ônibus entre o aeroporto e o centro da cidade. O secretário de Transportes, Renato Bariani, disse que o ônibus é equipado com ar condicionado, televisão e videocassete. A tarifa vai custar R$ 2,00. Além do ônibus especial, o acesso ao aeroporto poderá ser feito por uma linha convencional - as duas mantidas pela empresa TCCC, que monopoliza o transporte coletivo de Maringá.
Leia mais:
Do CEEBJA à universidade: idosos de Londrina comemoram vaga no ensino superior
Defesa Civil do Paraná alerta para risco de fortes tempestades de sábado até segunda
Matrículas da rede estadual do Paraná para 2025 encerram nesta sexta-feira
Motorista morre e passageiro se fere em capotamento em Pérola
O novo aeroporto tem o mesmo nome do atual - ""Gastão Vidigal"". Embora o movimento pela construção tenha sido iniciado em 1988, a obra começou em 1994, consumindo mais de R$ 22 milhões. O município investiu R$ 5,5 milhões. A partir de hoje, além de 10 vôos diários, sendo seis para São Paulo e quatro para Curitiba, o novo aeroporto vai operar serviços de táxi áereo e vôos particulares. O terminal velho será desativado por determinação do DAC e a prefeitura organizará debates para definir a sua destinação.
* Leia mais em reportagem de Marta Medeiros na edição da Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quarta-feira