Os agentes penitenciários do Paraná decidiram pelo fim da greve em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (28). Por unanimidade, os servidores optaram pelo encerramento das negociações. Uma liminar expedida pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) em favor da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) considerava a greve ilegal.
"Isso traria sérias consequências aos trabalhadores, como responsabilização da entidade sindical, dos dirigentes e de todos os agentes penitenciários que participaram do movimento", explicou o Sindarspen em nota divulgada pelo Facebook.
Na segunda-feira (25), a categoria e a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná (Sesp) se reuniram e chegaram a um acordo. A pasta se comprometeu a cumprir nove itens da pauta de reivindicações. Entre eles estão a elaboração de um plano de segurança e a reestruturação das unidades, consideradas defasadas.
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Os agentes também decidiram intensificar os procedimentos de segurança por meio da campanha Marcelo Pinheiro. "Foi convencionado e reconhecido que existe muito pouco agente, muitas responsabilidades e as unidades não têm estrutura para trabalhar. Enquanto não se tem dinheiro nem projeto para cumprir isso, nós faremos os procedimentos de segurança", detalhou a presidente do Sindarspen, Petruska Sviercoski em entrevista à Folha de Londrina. A campanha leva o nome de um servidor executado em março, dentro do Centro de Regime Semiaberto de Guarapuava, durante um atentado externo. (Com informações da repórter Mariana Franco Ramos, da Folha de Londrina).