Quase 3,2 mil curitibanos sofreram picadas de aranha marrom em 2003. O número, segundo a rádio CBN, cresce a cada ano - em todo o ano de 2000, por exemplo, 2,1 mil pessoas haviam sido picadas.
Um dos fatores que facilitam essa proliferação é o clima de Curitiba, que dificulta a adaptação das lagartixas, predadoras naturais da aranha marrom, espécie resistente a venenos e que tem grande facilidade de adaptação.
O veneno da aranha marrom possui uma toxina que ataca os rins. Se a pessoa não for atendida a tempo, pode até morrer.
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No entanto, o que dificulta esse atendimento é que a picada não causa dor instantânea e os efeitos costumam demorar a aparecer. Em Curitiba, os postos de saúde possuem um soro específico para tratar pessoas picadas pela aranha.
Para evitar os "ataques" da aranha marrom, recomenda-se fazer a remoção de entulhos, limpeza detalhada das casas e, especialmente, inspeção freqüente em móveis, roupas e sapatos.