Um contrato de venda da área de parque localizada no leito das margens do Rio Mascate, alagada pelas chuvas, foi encaminhado para a Prefeitura de Fazenda Rio Grande, provando que as 199 pessoas compraram lotes na região do bairro Iguaçu II. O contrato, datado de 6 de outubro de 1992, foi feito entre a Investiterras Empreendimentos Imobiliários (vendedora) e a Associação de Moradores da Vila União da Fazenda Rio Grande.
"O contrato é irregular, não tem registro na prefeitura. Mas existe e foi protocolado em cartório", admitiu o prefeito Antonio Wandscheer, empossado no início deste ano.
Na cláusula oito do contrato, a imobiliária se responsabiliza por todas as benfeitorias que precisariam ser feitas na região. "Alguns moradores ainda pagam pelo lote, cerca de R$ 30,00 por mês. Já pedi para que eles suspendam o pagamento. Vamos tomar uma solução imediata. O problema é emergencial e prioritário na minha administração", prometeu.
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O plano é fazer um cadastramento de todos os moradores da região é relocar para uma nova área que deverá ser adquirida nos próximos dias. O prefeito não quis adiantar o local onde as famílias poderão ser deslocadas, mas garantiu que não será num bairro afastado.
A intenção é fazer um parque no local onde hoje existe o "loteamento clandestino", de acordo com as palavras do prefeito. "Poderemos fazer um parque aquático. É a única forma de prevenir a invasão. Vamos invadir o local com água e peixes", afirmou. O projeto já foi apresentado ao governo do Estado e está orçado em R$ 1 milhão.
Leia mais em reportagem de Luciana Pombo, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta sexta-feira