Quinze empresas foram autuadas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) durante dois primeiros dias de fiscalização realizada no Noroeste do Paraná. O balanço foi apresentado nesta quarta-feira pelo escritório regional do IAP em Paranavaí.
Envolvendo as regiões de Maringá, Campo Mourão, Paranavaí e Umuarama, oito fiscais do IAP e nove integrantes da Polícia Ambiental promovem até sexta-feira uma operação arrastão junto ao comércio do setor para coibir a venda de peixes pescados durante a atual piracema.
De acordo com a Secretaria Estadual de Comunicação, as ações, que foram iniciadas na segunda-feira, estendem-se também a postos de combustíveis, indústrias de alimentos e demais estabelecimentos que poluem o meio ambiente.
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Segundo Doraci Ramos de Oliveira, chefe do IAP em Paranavaí, devem ser lavradas cerca de 50 autuações nesta semana, na região. Das 200 empresas passíveis de vistoria, pelo menos 75 delas receberão a visita dos fiscais.
A cada 90 dias, IAP e Polícia Ambiental se deslocam para determinada região do Estado para a operação integrada. No Noroeste, três equipes concentram o trabalho para identificar poluidores, empresas que atuam sem licenciamento ambiental e também do setor madeireiro que não dispõem da autorização específica (Serflora).
Foram recolhidas 1.300 quilos de pescados das espécies armado, corvina, dourado, pintado e mandi. Como os comerciantes não apresentaram declaração de estoque identificando a data da pesca, perderam a mercadoria por os peixes à venda terem sido pescados na atual piracema, que vai de 1º de novembro a 29 de fevereiro do próximo ano.
A pesca profissional está proibida neste período por causa da desova dos peixes, sendo permitida apenas a pesca amadora – de barranco. Os fiscais farão incursões nesta semana pelos rios Paranapanema, Paraná, Ivaí e afluentes, numa extensão de 360 km.