Os produtos que compõem a cesta básica em Curitiba fecharam o mês de março com alta de 1,33%. Foi o terceiro mês consecutivo de alta. Dos 13 itens básicos, apenas dois tiveram queda no preço.
No primeiro trimestre, a cesta básica subiu 6,68% e, nos 12 meses, 7,70%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos, regional Paraná (Dieese-PR).
A alta em março só não foi maior por conta da carne e do pão, que registraram redução dos preços: -2,78% e -1,53%, respectivamente. Se o preço da carne tivesse permanecido estável, a cesta teria aumentado 2,55% e não 1,33%.
Leia mais:
Do CEEBJA à universidade: idosos de Londrina comemoram vaga no ensino superior
Defesa Civil do Paraná alerta para risco de fortes tempestades de sábado até segunda
Matrículas da rede estadual do Paraná para 2025 encerram nesta sexta-feira
Motorista morre e passageiro se fere em capotamento em Pérola
Tiveram aumento de preços o tomate (9,92%), a banana (8,63%), arroz (6,96%), açúcar (6,03%), leite (5,13%), feijão (3,20%), batata (2,55%), óleo de soja (2,09%), café (2,01%), manteiga (1,54%) e farinha de trigo (1,11%).
A colheita do tomate atrasou. Em São Paulo e Minas Gerais problemas climáticos afetaram a oferta, fato que contribuiu para o aumento do preço.
Curitiba ocupa a quinta posição entre as cestas mais caras do País (R$ 166,32), atrás apenas de São Paulo (R$ 175,87), Porto Alegre (R$ 175,64), Brasília (R$ 167,29) e Rio de Janeiro (R$ 167,02). A cesta mais barata foi a de Fortaleza (R$ 127,42).
Para uma família curitibana formada por um casal e dois filhos, o custo da alimentação em março foi de R$ 498,96. Com isso, o salário mínimo necessário para atender necessidades vitais básicas como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, deveria ser de R$ 1.477,49, o que corresponde a 5,68 salários mínimos atuais.