A chuva que caiu em Curitiba e Regão Metropolitana ainda é insuficiente diante da precária situação das barragens que servem a população. A Sanepar já não descarta a possibilidade do racionamento de água ficar ainda mais severo. O anúncio de mudanças só deve ser feito na segunda-feira (21). Por enquanto, a economia ainda é prioridade.
O Rio Iguaçu, que passa pela ponte da BR-277, em Curitiba, teve um aumento mínimo na vazão - de 3,88 metros cúbicos por segundo passou a ter 4,60 metros cúbicos por segundo. A média do manancial é de 11,97.
No Tibagi a situação é ainda pior. Como quase não choveu na região norte do Estado, a vazão do rio continua decrescente. Em Jataizinho, onde a média é de 399,54 metros cúbicos por segundo, foi registrado apenas 28 metros cúbicos por segundo nesta quinta-feira (17). A menor medição desde 1977 foi de 38 metros cúbicos por segundo, o que consolida o recorde negativo.
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Já nas regiões oeste e sudoeste, o volume de chuva foi mais expressivo. Em Medianeira, na região oeste, o rodízio no abastecimento foi suspenso em função do aumento do volume de água captada do Rio Alegira, que foi de 63 litros por segundo (l/s).
Na região sudoeste, os municípios que estavam sob a ameaça de entrar em rodízio nos próximos dias eram Saudades do Iguaçu, Chopinzinho, Coronel Vivida, Clevelândia, Capanema, Planalto, Santa Izabel do Oeste e Nova Prata do Iguaçu. As chuvas registradas nos dois últimos dias deram fôlego ao sistema e diminuíram o risco do corte de água.
Em outras cidades, como Capanema, Planalto, Santa Izabel do Oeste, Pranchita e Nova Prata do Iguaçu, ainda há risco da Sanepar recorrer ao racionamento.