A Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) não vai alterar o cronograma de obras do aterro sanitário, em Rio Branco do Sul, por causa dos resultados de um plebiscito na cidade. Moradores do município rejeitaram a construção do aterro. Das 6.553 pessoas que participaram da consulta popular, 6.540 (99,81%) são contra o projeto e apenas 11 (0,16%) o apóiam. A apuração final saiu hoje.
Uma ofensiva do Governo do Estado pretende convencer os habitantes sobre os benefícios do aterro. Em janeiro, o diretor-adjunto da Comec, Gil Polidoro, diz que as lideranças comunitárias e políticas locais vão ser procuradas para discutir o projeto.
"Queremos conversar para informar melhor a população sobre as vantagens do aterro sanitário. Vamos tirar este estigma de que o aterro é um lixão", anuncia Polidoro.
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Segundo o dirigente da Comec, a instalação do aterro acabaria com a existência do depósito de lixo de Rio Branco do Sul. Polidoro diz que a cidade pode ganhar ainda novos empregos e gerar renda com projetos de reciclagem de lixo. "Haverá compensações financeiras", garante.