A construção da Usina Hidrelétrica Mauá, pela Copel, avança em todas as frentes. Na sexta-feira (22) foram iniciados os testes das instalações de transmissão de energia da usina, com a energização da linha que conecta as subestações Mauá e Figueira. O circuito operou experimentalmente das 8h30 às 17 horas, período em que foram realizados com êxito os testes de intertravamento, comprovando o pleno funcionamento de todos os equipamentos – incluindo sinalizações, supervisão, comandos e proteção.
Os testes terão continuidade no dia 15 de agosto com a energização da linha entre as subestações Mauá e Jaguariaíva, quando também serão colocadas à prova todas as suas funções. No dia 1° de setembro, está prevista a energização da subestação Mauá, ocasião em que a operação do sistema de transmissão da nova hidrelétrica será entregue à Copel.
UM MILHÃO – A Usina Mauá está sendo construída no rio Tibagi, entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira, e deverá entrar em operação ainda em 2011. Com potência instalada de 361 megawatts e capacidade para atender a uma cidade com 1 milhão de habitantes, a hidrelétrica representa investimentos da ordem de R$ 1,2 bilhão.
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O coordenador geral dos trabalhos de comissionamento da Usina Mauá, Moacir Carlos Bertol, afirma que "com a energização experimental da linha entre Mauá e Figueira e da subestação Mauá, a Copel está perto de concluir toda a energização do sistema de transmissão associado à hidrelétrica e prontos para passar essas instalações para a rede básica do Sistema Interligado Nacional".
As duas linhas de transmissão que adicionarão ao sistema elétrico brasileiro a energia produzida em Mauá irão operar na tensão de 230 mil volts. A linha que vai até a subestação da Copel em Figueira tem 43 quilômetros de extensão, enquanto a linha que vai até Jaguariaíva tem 108 quilômetros. Durante a etapa de construção das linhas, o Consórcio Cruzeiro do Sul também executou os programas ambientais previstos, como o de resgate arqueológico, fiscalização e sensibilização ambiental e comunicação social, entre outros.
Tanto a construção da hidrelétrica quanto do sistema de transmissão associado à Usina Mauá está a cargo do Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, resultado de uma parceria entre a Copel (que detém participação de 51% na sociedade) e a Eletrosul (titular dos demais 49%).