O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, deputado Neivo Beraldin (PSDB), deve pedir mais informações da Coordenadoria Metropolitana de Curitiba (Comec) sobre o destino do Aterro Sanitário do Caximba, situado na Capital. O deputado teme que ao se implantar o consórcio metropolitano do lixo, que vai cuidar dos dejetos de 12 municípios, o Caximba seja abandonado. A Associação de Defesa do Meio Ambiente de Araucária (Amar) entrou com uma ação denunciando que o chorume do Caximba está poluindo o Rio Iguaçu.
Para Beraldin, se hoje não se cuida do atual aterro, a atenção deve ser menor depois que o consórcio for implantado. "E como a Caximba vai ser repassada para iniciativa privada, a empresa que ganhar o consórcio vai querer cobrar mais para cuidar desse passivo ambiental", disse o deputado. "E vai se transformar em um pedágio do lixo, com tarifas altas", disse.
O deputado afirmou que, por causa dessas incertezas, teme-se que a Prefeitura de Curitiba abandone o Aterro Sanitário da Caximba. Por causa disso, quer solicitar toda a documentação do edital de licitação do consórcio do lixo, que deve ser publicado em novembro.
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"É preciso saber se o edital não vai criar um monopólio sem controle", disse. A proposta da Comec e da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec) é que a ganhadora do consórcio administre o lixo por 25 anos.