Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Convocação

CPI do Banestado quer ouvir ex-diretora do BC

Redação - Folha de Londrina
03 abr 2003 às 09:16

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A ex-diretora de Fiscalização do Banco Central (BC), Tereza Grossi, será convocada para prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades no Banestado.

Os deputados querem saber por que o BC não interveio antes no banco, e por que irregularidades apontadas por depoentes da CPI não foram investigadas adequadamente.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Nesta quarta-feira, quatro ex-funcionários do banco prestaram depoimento à CPI. O gerente da Divisão de Contabilidade do Banestado entre 1998 e 2000, Georg Ernest Wieler, afirmou que os balanços do banco de 98 sofreram "ajustes contábeis que constavam de contrato de financiamento com a União".

Leia mais:

Imagem de destaque
Trilha segue aberta

Cataratas do Iguaçu têm vazão de sete milhões de litros de água por segundo

Imagem de destaque
16 mandados de prisão

Polícia Civil deflagra operação contra tráfico de drogas no Noroeste do Paraná

Imagem de destaque
Já foi acusado de corrupção

Ademar Traiano antecipa votação e é eleito presidente da CCJ da Alep

Imagem de destaque
Devido às fortes chuvas

Trechos de rodovias do Noroeste do Paraná estão totalmente bloqueados


Wieler lembrou também que os balanços do banco de 1997 e 1998 só foram publicados em 2000, ano em que a estatal foi privatizada. Por uma determinação legal, os balanços devem ser publicados até quatro meses após o fim do ano.

Publicidade


Os outros dois depoentes não trouxeram muitas informações de utilidade para a CPI. Eliody Werneck de Andrade, contabilista e assessora do vice-presidente do Banestado Alaor Alvim Pereira na época da privatização, e Domingos Matias da Silva, ex-gerente da inspetoria e da auditoria em 1998, afirmaram não saber de irregularidades cometidas no banco no período.


Segundo eles, as operações do banco estavam voltadas para o processo de saneamento realizado pelo BC e para a privatização da instituição.

Publicidade


A maioria das perguntas feitas pelo presidente da CPI, Neivo Beraldin (PDT), a respeito do processo de saneamento era respondida pelos depoentes de forma evasiva, o que já ocorreu em outros depoimentos.


''Não sei o que acontece, mas todo mundo que vem aqui na CPI passa a sofrer de amnésia'', queixou-se a deputada Elza Correia (PT), que integra a comissão.

Publicidade


Cansados das meias-respostas, os deputados acabaram recebendo mais informações da ex-funcionária do banco Zinara Marcet de Andrade Nascimento, que compareceu espontaneamente à comissão.


Zinara questionou o esquecimento dos depoentes, lembrando que enquanto ela foi a representante eleita dos funcionários do Conselho de Administração, os outros depoentes estavam presentes às sessões que decidiram a privatização do banco.

Segundo a ex-funcionária, as pessoas mais envolvidos nas negociações de privatização do Banestado com o BC eram Eliody e Alvim Pereira, além do ex-secretário da Fazenda Giovani Gionédis. Zinara afirmou que várias irregularidades descobertas no banco foram encaminhadas para o Ministério Público (MP) estadual


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo