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Crise da PM continua sem solução

Redação - Folha do Paraná
21 mai 2001 às 19:54

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A novela em que se transformou o movimento das mulheres de policiais militares, em seu oitavo capítulo (dia), continuava sem solução, até o início da noite. Depois de duas novas tentativas de negociação, uma pela manhã e outra no final da tarde, Os piquetes só foram mantidos no Quartel do Comando Geral.

O policiamento em Curitiba, segundo a assessoria de imprensa da PM, estava praticamente normalizado, com todo o efetivo - cerca de 3,5 mil homens - já de volta ao trabalho.

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As manifestantes atenderam pedido do comando da PM e liberaram, por volta do meio-dia, cinco viaturas da RONE. As demais - em torno de 22 viaturas - permaneceram durante todo o dia presas no pátio do quartel. Segundo a PM, a comunicação no 12º e 13º Batalhão ainda estava prejudicada. A instalação de um equipamento para identificar a origem das chamadas resolveria o problema de interceptação a partir de hoje.

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As mulheres ainda queriam garantias de que as promessas seriam cumpridas e elaboraram um requerimento entregue, à tarde, ao presidente da Comissão Permanente de Segurança Pública da Assembléia Legislativa, deputado Ricardo Chab.

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Cristiane Lorena, uma das porta-vozes do movimento, disse que o objetivo do requerimento era que o secretário da Segurança, José Tavares - em nome do governo do Estado - se comprometesse por escrito a cumprir as promessas feitas pelo comandante-geral da PM, Gilberto Foltran (entre elas, estudar pagamento de hora-extra e o código de vencimentos).


A comissão subscreveu o requerimento. No final da tarde, Tavares recebeu 13 manifestantes, mas mesmo depois de uma hora e meia de conversa não houve grandes avanços nas negociações. Elas saíram insatisfeitas porque a principal reivindicação -que envolve reajuste salarial- não poderia ser atendida de imediato.

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O secretário, segundo sua assessoria de imprensa, sugeriu a criação de uma comissão paritária para continuar discutindo as reivindicações e ir implantando à medida do possível. A questão das horas-extras, por exemplo, poderia ser uma das reivindicações a serem viabilizadas de imediato.


As manifestantes ficaram de repassar a proposta do secretário para as demais, que permaneciam acampadas no quartel, para depois decidir acabariam com o movimento.

Leia mais na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta terça-feira


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