A Prefeitura de Curitiba reiniciou na manhã desta terça-feira (19) as obras de revitalização na Praça Miguel Couto, a Pracinha do Batel, em Curitiba. Novamente houve um tumulto no início da obra e uma pessoa chegou a ser presa, segundo relatos de moradores do bairro.
O Tribunal de Justiça do Paraná cassou nesta segunda-feira (18) a liminar que paralisava as obras da Prefeitura na praça. Em seu despacho, a desembargadora Regina Afonso Portes afirmou que o provimento ao recurso solicitado pelo Município foi dado por entender que o interesse público tem supremacia sobre o interesse privado.
O despacho da Justiça também conclui que a Praça Miguel Couto não faz parte do patrimônio tombado da cidade (argumento utilizado pelo Movimento Amigos do Batel), e que o fluxo viário na região sofrerá sensível melhora e, como tal, a qualidade de vida dos munícipes.
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As obras começariam há 13 dias, porém, moradores e comerciantes se colocaram diante das motosserras e tratores para impedir que a praça seja dividida ao meio.
Projeto:
O principal objetivo do projeto de revitalização da pracinha do Batel é desafogar o trânsito entre os bairros Água Verde e Bigorrilho. A revitalização está a cargo do Instituto de Pesquisa e Planejamento urbano de Curitiba (Ippuc).
A praça será anexada a um jardinete próximo, ganhando mais 295 metros quadrados de área. Segundo o projeto, na reformulação da praça, a Prefeitura manterá todos os principais elementos arquitetônicos e urbanísticos, como o pergolado e as bancas de jornais e de flores. A iluminação será reforçada e um novo espaço, para instalação de um café com mesas ao ar livre também, será construído. Mais bancos serão instalados e serão feitas melhorias no paisagismo, com novos canteiros de flores. Serão mantidos todos os elementos históricos da praça, como o busto do Barão do Cerro Azul, garantido a caracterização do patrimônio cultural.