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Curitibanas temem violência urbana, mas não gostam de falar sobre medos

Emerson Cervi - Folha do Paraná
30 nov 2000 às 16:25

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Uma pesquisa feita por professores e alunos de Psicologia da PUC-PR mostra que o maior medo das mulheres curitibanas é da violência urbana. Mas o trabalho também descobriu que as mesmas mulheres sentem dificuldade de falar sobre seus medos.

Violência urbana é o maior medo, com 39% das citações, independente da idade. O trabalho começou em 1999 e a coleta de dados com as mulheres terminou no início de 2000. No próximo ano, os alunos vão fazer a pesquisa com homens para ampliar a amostra.

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"Iniciamos com as mulheres porque o senso comum diz que elas têm mais facilidade em falar de seus medos, mas não foi isso que constatamos", diz a professora Marilza Alves Mestre, uma das coordenadoras da pesquisa. As alunas recolheram informações de 78 mulheres de média idade e 32 com mais de 50 anos em um shoping de Curitiba. A maioria definiu medo por insegurança, pavor ou sensação do desconhecido. "O fato da mulher não saber relatar o medo mostra que existem falhas no nosso sistema educacional."

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Outra revelação do trabalho é que o desemprego, violência e crise financeira são alguns dos medos mais comuns entre as entrevistadas. "Chamamos isso de violência urbana, que se mostra como uma das maiores preocupações da mulher e quando há medo em excesso isso pode gerar problemas sérios para as pessoas", explica a professora.


O passo seguinte ao medo da violência urbana é a fobia social e síndrome do pânico. Os principais danos causados por essas anomalias são gerados pela fuga do meio social. "Ao invés de desfrutar das relações gratificantes com outras pessoas, o indivíduo tende a se isolar."

A pesquisa desenvolvida em Curitiba foi apresentada em Estocolmo, Cidade do México e em Barcelona, além de três eventos técnicos nacionais.


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