O governo estadual lança nesta quarta-feira o programa "Mutirão pela Vida". Com ações em educação, prevenção, planejamento e fiscalização, o programa tem como principal meta reduzir os índices de acidentes e mortes no trânsito do Paraná. Somente em 2004, serão investidos R$ 30 milhões nessas ações.
"Este programa é resultado de debates promovidos com representantes dos setores público e privado que trabalham na área de trânsito e está inserido na política do Governo do Paraná de combater a violência em todo o Estado, promovendo a segurança dos cidadãos em seus vários aspectos", explica o diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito, Marcelo Almeida.
De acordo com a Secretaria Estadual de Comunicação, a primeira ação do programa é a assinatura de um convênio entre a Secretaria de Estado da Segurança Pública, Secretaria Especial de Relações com a Comunidade e Detran/PR para que os membros dos Conselhos Municipais de Segurança Pública sejam treinados e capacitados para analisar as questões relativas à segurança no trânsito em suas cidades. Esse convênio começa a ser executado em julho.
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A primeira campanha de rua do Mutirão pela Vida será realizada no próximo sábado, com a distribuição de folhetos educativos nas principais cidades do Estado.
Neste ano, o Detran/PR vai investir R$ 2,5 milhões na implantação do programa, aplicando os recursos orçamentários disponíveis no órgão para educação no trânsito. Para 2004, Almeida vai aumentar esse investimento para R$ 30 milhões. Para isso, vai aplicar todos os recursos das multas de trânsito, que este ano estão sendo canalizados integralmente para o Fundo de Reequipamento de Trânsito, e parte dos recursos das taxas arrecadadas pelo Detran/PR.
O novo programa quer criar uma nova cultura comportamental no trânsito do Estado. Para isso, sua base é formada por cinco ações estratégicas: programa de redução de acidentes fatais; programa de educação de trânsito, com foco prioritário nos pedestres com idades de zero a 14 anos e com mais de 50 anos; paranização do Detran; criação de um observatório de acidentes de trânsito, para que o Estado possa ter um diagnóstico fiel e preciso das causas dos acidentes em todas as cidades e, a partir disso, definir um plano de ação; e formação de técnicos de trânsito em todos os municípios paranaenses.