A empresa Estinave, que tem tradição na exportação e importação de madeira e papel pelo Porto de Paranaguá, seguiu as montadoras paranaenses e recorreu, ontem, à Justiça para liberar cargas que estão acumulando no cais do porto. O porto paranaense vem sendo alvo de operação-padrão deflagrada pelos fiscais da Receita Federal que estão reclamando por reajustes de salários. Soma-se a esse quadro a mudança de procedimentos burocráticos por parte da Delegacia da Receita Federal de Paranaguá que está obstruindo a agilização de descarga e embarques das mercadorias, disse o diretor empresarial do Porto de Paranaguá, Lourenço Fregonese.
As montadoras Volvo e a Renault, de Curitiba e região metropolitana, já tinham recorrido a liminares na Justiça para conseguir liberar cargas com componentes para a linha de produção. Outras empresas como Tritec Motores, localizada em Campo Largo, e New Holland, localizada na Cidade Industrial de Curitiba, estão recorrendo ao Porto de Itajaí, em Santa Catarina, para escoar suas exportações para não prejudicarem os contratos já firmados com clientes no exterior. As liminares e desvio de cargas para outros portos são a forma que essas empresas vêm utilizando para não romper contratos já firmados.
Por conta dessas dificuldades, a Volvo paralisa novamemente hoje sua linha de produção de caminhões. Segundo a assessoria da empresa, o fornecimento de peças importadas ainda não está regularizada, apesar da liminar que conseguiu na Justiça para liberação de carga. Por isso, a empresa vai aproveitar hoje que o expediente vai começar às 10h20, por causa do jogo do Brasil, e não vai ativar a linha de produção de caminhões.
Leia mais:
Cataratas do Iguaçu têm vazão de sete milhões de litros de água por segundo
Polícia Civil deflagra operação contra tráfico de drogas no Noroeste do Paraná
Ademar Traiano antecipa votação e é eleito presidente da CCJ da Alep
Trechos de rodovias do Noroeste do Paraná estão totalmente bloqueados
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta quinata-feira.