Plantas comuns nos quintais e terrenos baldios utilizadas de forma indevida por adolescentes está deixando em alerta profissionais da área da saúde. As plantas tóxicas também são um perigo para as crianças. No Centro de Controle de Intoxicação (CCI) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) foram atendidos só este ano 28 casos de intoxicação com plantas venenosas.
A maioria dos registros envolve crianças no uso acidental de "comigo-ninguém-pode" e ''coroa-de-cristo''. No caso dos chás alucinógenos - classificados como drogas de abuso - as notificações se tornam mais difícieis porque as pessoas só recorrem ao hospital quando o quadro clínico se complica. A mesma situação se verifica em mulheres que se utilizam de plantas como a "buchinha-paulista" para o aborto.
Segundo a coordenadora do CCI, enfermeira Magda Lúcia Félix de Oliveira, no ano passado o centro atendeu quatro adolescentes intoxicados com o chá feito da planta "trombeteira" também conhecida como "saia-branca". "Os casos são esporádicos porque o adolescente não tem coragem de assumir o uso da droga que muitas vezes não se repete por causa dos efeitos", afirma Magda.
Leia mais:
Matrículas da rede estadual do Paraná para 2025 encerram nesta sexta-feira
Motorista morre e passageiro se fere em capotamento em Pérola
Passageiro de van morre em colisão contra base de concreto em Engenheiro Beltrão
Mulher perde R$ 34.800 em golpe de suposto pix errado em Mauá da Serra
*Leia mais na edição deste sábado da Folha de Londrina
Acompanhe esta notícia e outras relacionadas a este assunto no serviço WAP e SMS dos celulares da Global Telecom.