O governo do Paraná vai destinar à saúde e ao recapeamento de estradas cerca de R$ 35 milhões que deixaram de ser gastos em razão da reavaliação dos contratos e convênios assinados no fim do governo anterior ou durante o período eleitoral, o que é proibido por lei. Todos os processos estão em análise no comitê formado no início do ano por secretários do governo Beto Richa.
Os recursos em questão haviam sido empenhados e estavam inscritos na conta "restos a pagar", mas muitas prefeituras sequer entraram com os documentos em tempo hábil. Agora, as despesas foram canceladas e retiradas do orçamento.
"Estamos fazendo uma análise minuciosa", informa o secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly. "Uma vez por semana, às vezes até duas, analisamos processos do ano passado, um por um." A ideia, explica, é evitar que processos ilegais ou incorretos sejam levados adiante.
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Diferente do fim dado a outros processos em análise pelos secretários, estes tinham verbas destinadas; por isso os recursos serão realocados. Do total, R$ 15 milhões serão destinados a melhorias na área da saúde e o restante será usado em estradas espalhadas por todo o Estado.
Da conta "restos a pagar" deixada pelo governo anterior, a administração Beto Richa já pagou quase R$ 300 milhões de janeiro até agora. "Esse grande volume de recursos poderia ter sido usado para investimentos", lamenta Hauly.