A aprovação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) do Processo de Ocupação de Vagas Remanescentes (Provar) irritou alguns alunos da instituição, que invadiram ontem o gabinete do reitor, onde passaram a noite. Cerca de quartenta estudantes ainda estão no local e devem fazer uma assembléia interna na manhã desta quinta-feira.
Por 14 votos a dois, a UFPR decidiu que o Provar passa a valer a partir do ano que vem, através de provas para a ocupação de 1.247 vagas ociosas da instituição.
Os alunos afirmam que só aprovam o Provar depois da contratação de mais professores e técnicos e de melhorias na universidade. Eles afirmam que a votação não foi legítima.
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O reitor, Carlos Augusto Moreira Júnior, nega a acusação. Ele mostrou um documento, assinado na sexta-feira pelo Departamento Central dos Estudantes (DCE), pela UNE e pela reitoria, que se comprometeram a votar o projeto até ontem.
Moreira Junior disse que a reunião do conselho estava em regime de urgência desde sexta-feira, e por isso ele tinha o direito de colocar o Provar em votação, desde que houvesse quorum. Participaram da votação 16 dos 18 membros do Cepe.
O colegiado de cada um dos 68 cursos da UFPR tem que finalizar até a primeira quinzena de dezembro uma avaliação de quantas vagas poderão ser ofertadas. O edital do concurso tem que ser publicado logo em seguida, para as provas serem realizadas em meados de fevereiro. O teste será feito pela Comissão de Vestibular da UFPR.