O ex-diretor de Câmbio e Operações Internacionais do Banco do Estado do Paraná (Banestado, vendido ao Banco Itaú em 2000), Gabriel Nunes Pires Neto, foi preso ontem, às 14h, por policiais federais, em sua residência no Jardim Social, em Curitiba.
A prisão preventiva de Pires Neto foi decretada pelo juiz da 2 Vara Federal Criminal, Sérgio Moro, que acatou o pedido dos procuradores da República da força-tarefa que investiga a lavagem de dinheiro em onze estados brasileiros, Carlos Fernando dos Santos Lima, Luciana da Costa Pinto, Suzete Bragagnolo e Vladimir Aras.
Na ação ajuizada na última sexta-feira, Pires Neto, o doleiro Alberto Youssef e seis empresários paranaenses são acusados por crime contra o sistema financeiro e por causar prejuízo de quase US$ 4 milhões ao Banestado.
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Conforme a denúncia, Pires Neto, que ocupou a diretoria do Banestado de novembro de 1997 a janeiro de 1999, teria concedido empréstimos irregulares a três empresas através da agência do banco nas Ilhas Cayman.
Um acordo firmado entre o governo do Estado e a União, para saneamento do banco para o processo de privatização, previa que a agência Grand Cayman deveria encerrar as atividades a partir do dia 5 de janeiro de 1999.
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