O ex-presidente da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná, Nivaldo Menim, está sendo acusado de desviar R$ 30 mil da instituição. Sérgio Chautard Filho, supervisor dos atendimentos comerciais da entidade, afirma que o ex-presidente pode ter desviado essa quantia através da compra de equipamentos, que nunca foram vistos.
Segundo Chautard, as irregularidades foram constatadas em duas auditorias: uma feita pela Ministério Público, e outra da própria associação. Várias pessoas que faziam parte da comissão que acompanhou as denúncias teriam sido demitidas pelo ex-presidente.
Menim nega as acusações e diz que tem como provar que é inocente.
Leia mais:
Do CEEBJA à universidade: idosos de Londrina comemoram vaga no ensino superior
Defesa Civil do Paraná alerta para risco de fortes tempestades de sábado até segunda
Matrículas da rede estadual do Paraná para 2025 encerram nesta sexta-feira
Motorista morre e passageiro se fere em capotamento em Pérola
A promotora Terezinha Resende Carula, que acompanha o caso, teria afirmado que há vários indícios de irregularidades na administração de Nivaldo Menim, como cheques emitidos sem comprovante de despesa, pagamentos feitos sem prestação de serviços, e pagamentos feitos sem o recolhimento de impostos.
A promotora também disse que toda a diretoria vai ser ouvida e a movimentação financeira da Associação será analisada.
De acordo com a CBN, Menim foi presidente da associação durante duas gestões, de 1999 até o mês passado, quando terminou seu segundo mandato. O juiz Marco Antonio Antoniassi, da Terceira Vara Cível de Curitiba, nomeou um interventor, Edilson Dias Castilho, que está dirigindo atualmente a instituição. A nova diretoria deve ser empossada neste sábado.
A Associação dos Deficientes Físicos do Paraná é uma associação civil, filantrópica e assistencial. A entidade tem convênios com várias empresas, e também com a prefeitura e o governo do estado, para atendimento e colocação no mercado de trabalho de pessoas portadoras de deficiências.