Instituições da sociedade civil organizada, lideranças políticas, empresariais e do agronegócio se reúnem na próxima segunda-feira (16) no Centro de Treinamento Milton Alcover, na Sociedade Rural do Paraná, em Londrina, para discutir a inclusão da região na Ferrovia Norte-Sul.
O Norte do Paraná estava contemplado dentro do Programa de Investimentos em Logística (PIL), do Governo Federal, na área de ferrovias, mas em agosto de 2012, depois de articulações de lideranças do Oeste paranaense e do Mato Grosso do Sul o traçado da ferrovia foi alterado.
"De Panorama, no Estado de São Paulo, onde a ferrovia está parada, o traçado não seguirá pelo Norte do Paraná e até Guarapuava e Pato Branco – como estava planejado -, para em seguida chegar a Santa Catarina", informou o vice-prefeito de Apucarana e diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento (Idepplan), engenheiro Sebastião Ferreira Martins Junior. Segundo ele, o novo traçado - já aprovado - interligará Maracaju, no Mato Grosso do Sul, e depois volta ao Paraná por Guaíra, Cascavel e Guarapuava.
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"Não podemos ficar calados nessa hora, aceitando que nossa região seja excluída no traçado da Ferrovia Norte-Sul; vamos nos mobilizar e somar forças na defesa do Norte do Paraná", defendeu o presidente do Codem e também da Terra Roxa, José Carlos Valêncio.