Algumas horas depois de ter voltado para a carceragem da 14ª subdivisão Policial, em Guarapuava, na última terça-feira, a irmã Anilse Terezinha Bianchini, 58 anos, foi levada novamente para o Hospital Nossa Senhora de Belém. A religiosa foi presa no dia 23. No dia seguinte sentiu-se mal e foi levada ao hospital. Na terça-feira desta semana, seu médico, Edson Carlos Crema, lhe deu alta e ela foi levada novamente para a cadeia. Porém, a remoção foi feita sem autorização judicial e algumas horas depois, a juíza substituta da 1ª Vara Criminal, Flávia da Costa Vianna Teixeira, determinou que a irmã retornasse ao hospital.
O advogado da religiosa, Miguel Nicolau Júnior, disse que tudo não passou de um equívoco do médico. "Ele se precipitou e mandou a irmã para a cadeia de novo. Não agiu de má fé, só se equivocou", considera. O médico não foi encontrado ontem para falar sobre o assunto.
No cartório da 1ª Vara Criminal, a informação é de que a irmã só poderá voltar para a cadeia quando tiver alta dos três médicos que compõe a junta nomeada pela Justiça para acompanhar o caso. Na terça-feira, a irmã recebeu alta somente de um deles, por isso ela voltou ao hospital. O advogado da religiosa acredita que assim que os outros dois médicos concluírem seus laudos, a juíza vai atender o pedido de relaxamento da prisão, concedendo a liberdade ou a prisão domiciliar.
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A freira é acusada pelo Ministério Público de ter intermediado adoções irregulares, falsificado documentos, coagido testemunhas e maltratado crianças da creche Santa Terezinha, que ela dirigiu durante nove anos.