O governador Jaime Lerner manteve o suspense sobre o reajuste das tarifas de pedágio nas estradas federais localizadas no Paraná. Segundo ele o governo do Estado ainda analisa as planilhas de custos apresentadas pelas concessionárias que administram as estradas do Anel de Integração para decidir os índices de recomposição das tarifas de pedágios. "A partir disso faremos as correções", disse Lerner.
O presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), João Chiminazzo Neto, também fez segredo sobre o que as concessionárias querem. "Garantimos ao governo estadual que não divulgaríamos índices de reajuste antes do tempo", afirmou.
O tempo no entanto está terminando pois o novo valor deve ser anunciado antes do dia 1º, data contratualmente prevista para os reajustes. "O governo deve se pronunciar antes dessa data", disse Neto. Caso isso não ocorra as concessionárias podem pressionar judicialmente o governo. "Só vamos decidir pelo aumento se houver necessidade", afirmou Lerner.
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Segundo ele, o reajuste será equivalente a 18 meses. "As empresas terão lucros apenas a partir do oitavo ano. Até agora o pedágio serve para a manutenção dessas rodovias. Foram investidos no total R$ 366 milhões nas restaurações das estradas.
Enquanto o preço médio nas estradas com pedágio é de R$ 3,50, o governo federal prevê um preço máximo de R$ 3,00 para a cobrança dos pedágios nas rodovias BR-116 e BR-376 consideradas em melhores condições de tráfego.