O governo do Estado está confiante de que o acordo firmado na noite de quinta-feira, propondo o fim da greve nas universidades de Londrina, Maringá e Cascavel, seja acatado pelas assembléias dos servidores marcadas para a próxima segunda-feira. De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Ramiro Wahrhaftig, membros dos sindicatos que representam as três instituições participaram da elaboração da proposta o que, para ele, já é meio caminho andado para a aceitação do acordo.
O item do acordo que mais pesa para o desfecho da paralisação que, hoje completa 166 dias, é a possibilidade de melhorias salarias com a destinação de mais R$ 35 milhões do orçamento das universidades para despesas com pessoal. Desde o início da greve, em setembro, o comando exigia do governo o anúncio de um índice ou montante de recursos que seria destinado a readequação na tabela de vencimentos.
O próximo passo será estudar as alterações na tabela de vencimentos dos servidores. O reajuste nos salários não será linear. A intenção do governo é beneficiar mais quem ganha menos. Segundo Wahrhaftig, está sendo indicada uma equipe de técnicos das secretarias de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, da Administração e da Fazenda, além de representantes do comando de greve para começar a estudar os percentuais que serão aplicados sobre os pisos salariais de funcionários e professores.
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A expectativa é de que esse estudo seja concluído já na próxima semana, mas a equipe só se reunirá depois do anúncio oficial do fim da greve pelo comando. O secretário afirmou que será necessário fazer simulações e, inclusive, rodar uma folha de pagamento para avaliar se os índices propostos se encaixam com os recursos disponíveis. O aumento passa a ser aplicado já nos salários de março.
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