Os servidores da Prefeitura de Maringá continuam os piquetes em frente ao Paço Municipal nesta terça-feira (06), segundo dia de greve.
Hoje a Justiça concedeu nova liminar de reintegração de posse dos prédios públicos municipais, proibindo terminantemente que o sindicato e demais grevistas continuem impedindo o acesso da população e servidores. A liminar determina que os grevistas permaneçam a uma distância mínima de 50 metros das portas de acesso de todos os prédios públicos municipais da administração pública direta e indireta, e aumenta o valor da multa por dia de descumprimento da lei de R$ 10 mil para R$ 20 mil.
A greve afeta o atendimento à população, como a redução de aulas para 27 mil alunos da rede municipal; redução de 70% na coleta de lixo, poda de árvores e fiscalização do trânsito. Segundo a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar), Ana Pagamunici, entre 60% a 70% dos 7.400 funcionários aderiram à paralisação.
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Já a Prefeitura afirma que a paralisação afetou parcialmente a prestação de serviços.
A categoria apresentou quatro reivindicações à administração: reajuste de 16,67% índice equivalente ao aumento do salário mínimo; pagamento de progressão funcional, o que significaria um adicional por produtividade de até 6% nos vencimentos; revisão do plano de cargos e salários; e fim do que o sindicato considera ''perseguição aos servidores''. A prefeitura aceita a reposição integral da inflação de 2005 (4,53%) mas descarta a concessão de aumento real.
Fonte: Prefeitura de Maringá e Folha de Londrina