Um grupo de trabalho composto por integrantes da secretaria de Estado da Segurança Pública e do Poder Judiciário vai trabalhar para aprimorar as ações de prevenção, investigação e processos que envolvam violência contra a mulher. A integração com outros órgãos é uma das metas previstas no Programa Paraná Seguro.
Criado nesta segunda-feira (03), o grupo ficará encarregado de colocar em prática uma série de medidas que foram levantadas pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência contra a Mulher. Entre elas está a mudança de endereço da delegacia especializada de Curitiba e o andamento dos inquéritos para investigar casos de violência doméstica e de violência seletiva contra as mulheres.
"Temos um projeto específico para Curitiba e para o interior do Estado no que diz respeito a esta questão, de proximidade dos serviços ofertados entre a Segurança, o Judiciário e o Ministério Público do Paraná, além da consolidação de novas Delegacias da Mulher pelo Paraná", disse o secretário estadual da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar.
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Participarão do grupo de trabalho o assessor civil da Secretaria da Segurança Pública, delegado Rafael Vianna; a delegada titular da Delegacia da Mulher, Maritza Haisi; a desembargadora do Tribunal de Justiça do Paraná Denise Kruger Pereira; as juízas Luciane Bortoleto, do Juizado da Violência Doméstica, e Suzana Oliveira, da Vara Criminal de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba.
De acordo com a delegada Maritza, será desencadeada uma operação para cumprir os 106 mandados de prisão em aberto contra suspeitos de violência contra a mulher. Está em estudo também a mudança de local da delegacia especializada na capital, para se tornar mais acessível a mulheres vítimas de crimes.
O delegado Rafael Vianna afirmou que, no próximo dia 12, será entregue para a CPMI da Mulher o relatório preliminar, com os primeiros resultados. A entrega do relatório consolidado está prevista para 14 de dezembro.