A direção do Hospital Universitário (HU) de Maringá, representantes do Ministério Público e da Secretaria Muncipal de Saúde discutem nesta sexta-feira uma saída para a crise financeira do hospital. Com uma dívida de mais de R$ 1 milhão para receber da Prefeitura de Maringá acumulada desde 1990, a situação financeira do HU, conforme diretores da instituição já é crônica e alguma medida deve ser tomada a curto prazo para se evitar o fechamento do Pronto-Socorro (PS).
De acordo com o diretor clínico do HU, Ricardo Plépis, a dificuldade financeira do hospital aumentou significativamente nos últimos anos porque os custos da instituição são maiores do que os recursos que recebe. Segundo ele, a maioria dos pacientes internados é de alta complexidade que tem um custo alto para o hospital.
A crise do hospital também foi agravada com a greve da UEM iniciada em setembro do ano passado e que durou cerca de cinco meses. Neste período, o HU reduziu a produção mas manteve quase os mesmo gastos principalmente com os pacientes de alta complexidade. Apesar disso, o hospital recebeu proporcional à produção, ou seja, menos que do gastou. De acordo com a diretora administrativa do HU, Miriam Isabel Bardeja, o hospital tem um gasto mensal de aproximadamente R$ 400 mil e recebe apenas R$ 350 mil mensal.
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De acordo com o secretário de Saúde de Maringá, Paulo Roberto Donadio, a prefeitura pagou ontem R$ 220 mil dos cerca de R$ 380 mil que devia ao HU. Ele falou que a dívida de cerca de R$ 1 milhão remonta a 1990 e que a atual administração não tem recursos previstos para o pagamento. Segundo Donadio, a dívida é referente aos procedimentos extras realizados pelo HU ao longo dos anos, já que o SUS determina cotas mensais de atendimento que sempre são extrapoladas pelo hospital. Donadio disse que pretende levar o problema do HU para ser discutido na próxima reunião do Conselho Municipal de Saúde na próxima semana.
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