Apenas duas, das 12 testemunhas citadas no processo de investigação do assassinato de 19 mulheres em Almirante Tamandaré, Região Metropolitana de Curitiba, foram ouvidas ontem. A previsão é que até amanhã 36 testemunhas sejam ouvidas pelo juiz Marcel Guimarães Rotoli de Macedo. O objetivo é concluir as investigações que apuram a série de assassinatos que ocorreu na região desde 1999 e que, segundo denúncia do Ministério Público, é atribuída a uma mesma quadrilha.
Ontem foi tomado o depoimento de Dilma Machado, namorada do policial assassinado Alceu Rodrigues, conhecido como Beá. O depoimento dela durou seis horas e foi acompanhado pelos 15 advogados dos 17 acusados até agora de envolvimento com a quadrilha, pelo juiz e pelos promotores Paulo Sérgio Marcovicz de Lima e Élcio Sartori, representando o Ministério Público.
O promotor Lima informou que Dilma confirmou em seu depoimento o que já havia declarado quando foi ouvida anteriormente, mas deu novas informações sobre a estrutura e o funcionamento da quadrilha. Apontou também possíveis roubos, furtos e outros crimes que podem ser de responsabilidade da quadrilha e que foram realizados não só em Almirante, como também em Rio Branco do Sul e litoral do Estado.
Leia mais:
Defesa Civil do Paraná alerta para risco de fortes tempestades de sábado até segunda
Matrículas da rede estadual do Paraná para 2025 encerram nesta sexta-feira
Motorista morre e passageiro se fere em capotamento em Pérola
Passageiro de van morre em colisão contra base de concreto em Engenheiro Beltrão
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta terça-feira.