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Quadrilha

Justiça afasta policial acusado de ligação com tráfico

Redação Bonde com MP
05 out 2011 às 14:34

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O Juízo da 2ª Vara Criminal de Maringá recebeu denúncia criminal proposta pelos promotores de Justiça do Ministério Público do Paraná que integram o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado - GAECO contra 18 pessoas. Estima-se que a quadrilha comercializava por mês perto de 150 kg de drogas diversas (cocaína, crack e maconha) e que também teria ligação direta com vários homicídios ocorridos em Maringá e municípios da região.

Além de receber a ação penal, a Justiça acatou pedido do GAECO e determinou a prisão preventiva de quatro pessoas e a manutenção da preventiva de outras 11. Dos 18 denunciados, 14 são acusados de envolvimento com tráfico de drogas (cinco deles também por lavagem de dinheiro); três de falsidade de documento e um por prevaricação.

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Entre os acusados, está um investigador da Polícia Civil. Esse policial foi afastado de suas funções por prevaricação a pedido do MP-PR pelo Juízo da 2ª Vara Criminal. Ele era investigador e estava lotado na 9ª Subdivisão Policial de Maringá. Da mesma forma, foi afastado um serventuário de Justiça do Cartório do Tabelionato de Nova Aurora (um dos denunciados por falsidade de documento).

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De acordo com a denúncia, as investigações do GAECO-Maringá, juntamente com a Polícia Federal, "se estenderam pelo período de 12/04/10 a 08/09/11 com a produção de vasto material probatório, indiciário e circunstancial sucedendo-se vários flagrantes de transportes de significativas quantidades de substâncias entorpecentes causadoras de dependência física e psíquica, especialmente crack, cocaína e maconha".

No texto são listados vários casos de apreensões e prisões de drogas relacionados à mesma quadrilha, bem como situações em que ficou evidente a ciência do investigador de Polícia Civil de todas os feitos dos bandidos. Conforme descrevem os promotores na denúncia, o policial "freqüentava a residência do traficante investigado e mantinha com tal pessoa estreita relação de amizade, razão pela qual sabia ou tinha como saber da traficância comandada por aquele, inclusive sobre outras atividades criminosas eventualmente praticadas pelo mesmo ou seu bando, inclusive referente a uma série de assassinatos que estão sendo objeto da pertinente apuração"


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