A Justiça Federal aumentou para 20 dias o prazo para os indígenas da Reserva Apucaraninha desocuparem voluntariamente uma fazenda em Tamarana (Região Metropolitana de Londrina). A propriedade está ocupada pela comunidade desde 29 de setembro. No dia 30 de outubro, os indígenas foram notificados do prazo anterior, que era de cinco dias; mas isso mudou após um pedido da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas).
O chefe da coordenação técnica da Funai de Londrina, Marcos Cezar da Silva Cavalheiro, explica que existe uma demanda dos próprios indígenas para chegar amistosamente a um acordo. A proposta colocada na mesa pela comunidade permitiria o plantio nas terras.
“Basicamente, seria para o fazendeiro fazer o plantio da safra. Eles estariam liberando a parte do barracão de máquinas, implementos, sementes e insumos, para que eles possam utilizar o material e fazer o plantio. Seria essa a proposta deles”, declarou, citando que a ideia seria a liberação dessa área, e não necessariamente a desocupação do imóvel. "Não seria a saída total da sede da fazenda. Eles ficariam em algumas áreas de pouca circulação."
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Na decisão, o desembargador Luiz Antonio Bonat justificou a mudança no prazo devido à “notória grande incidência de chuvas que assolam o Estado do Paraná, causando inúmeros transtornos e acentuadas dificuldades para a coletividade, conforme reiteradamente noticiado pelos veículos de comunicação e também pelo agravante”.
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