Mais de 400 caminhões estão barrados nos 28 postos de fiscalização situados na divisas do Paraná com os Estados de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
As barreiras sanitárias estão exigindo dos caminhoneiros um certificado que prove que a soja transportada não é transgênica. Os motoristas estão consultando as empresas responsáveis pela carga, mas cogitam a possibilidade de furar o bloqueio ou até abandonar a soja nos postos de fiscalização.
No posto de Jacarezinho, na divisa com São Paulo, a maioria dos caminhões vindos de São paulo e Mato Grosso do Sul estavam a caminho de Ponta Grossa. No posto de Guaíra, já são mais de 50 caminhões barrados, vindos do Mato Grosso com destino a Ponta Grossa e Toledo.
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O vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessutti, afirmou que um artigo da lei federal sobre a safra dos transgênicos de 2003/2004 permite a exigência de um certificado que comprove que a carga não é geneticamente modificada. Se o caminhão estiver carregado com produto transgênico, pode transitar pela estradas do Estado, desde que a carga esteja lacrada.
Carlos Alberto Salvador, chefe da Defesa Sanitária Vegetal, afirmou que, por enquanto, os caminhoneiros possuem duas alternativas: a análise do material que não possui certificado ou o retorno da carga para o local de origem. Ele também afirmou que uma reunião, marcada para esta tarde, deverá buscar novas alternativas para essa carga bloqueada.
O Ministério da Agricultura informou que acompanha o caso da soja bloqueada nas divisas paranaenses com apreensão.