O Ministério Público do Paraná se posicionou contra os médicos anestesiologistas do Hospital São José, para impedir que os serviços de urgência e emergência fossem suspensos. A ação, protocolada no último final de semana, foi analisada e deferida por uma juiza que assegurou a continuidade do atendimento.
De acordo com informações da assessoria do MP-PR, no último dia 22 de julho, a equipe que presta serviços de anestesia havia anunciado que suspenderia o trabalho, sem providenciar substitutos ou uma escala médica alternativa para os plantões. O hospital chegou a ficar sem anestesista por duas horas no domingo pela manhã. Mas após notificação, os médicos retomaram o trabalho.
Na ação, o Ministério Público pediu que o diretor clínico, Valdecir Marcelo Demenech, que o coordenador do serviço de anestesiologia, Jefferson Luiz Ferrazi e que o diretor técnico do hospital, Edimar Leandro Toderke, mantenham os serviços funcionando pelos próximos 30 dias, sem prejuízo à população, até que o município providencie uma equipe substituta.
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Caso descumpram a decisão judicial, os médicos terão de pagar, cada um, multa diária de cinco mil reais.