O missionário Miranda Leal prestou depoimento hoje (26/07), na delegacia de Maringá, e negou que tenha algum envolvimento com os pacotes contendo drogas, entregues na sede da Igreja Só o Senhor é Deus, em Maringá, e na Rádio Difusora de Londrina. Os dois pacotes, despachados pelos Correios em Foz do Iguaçu, tinham uma porção de maconha e papelotes de cocaína dentro de uma Bíblia com as páginas recortadas e bilhetes manuscritos falando sobre o despacho da droga.
'Não fui intimado e estou aqui porque sou um homem de caráter', afirmou Leal, ao deixar a delegacia. Acompanhado da mulher, a missionária Saline Atie Ramos, garantiu que nada tem a ver com os dois pacotes. Ele explicou ainda que não escreveu nem sabe que Atie escreveu os bilhetes que estavam dentro do pacote. 'Quero que façam exames grafotécnicos para comprovar o que estou falando e vou responsabilizar quem acusa', avisou.
O missionário Miranda Leal renunciou ao cargo de presidente da congregação em dezembro de 1999, três meses depois de prever o arrebatamento. Na versão dele, Jesus Cristo voltaria à terra para levar os 'escolhidos'. Ao se desligar da igreja, Leal foi acusado de se apossar de R$ 6 milhões e outros bens como um carro Mercedes-Benz.
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* Leia mais em reportagem de Marcos Zanatta na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta sexta-feira