Os motoristas e cobradores de Curitiba, que realizam assembleia no decorrer desta segunda-feira (11), recuaram na reivindicação de aumento salarial aos patrões. Antes da assembleia, os funcionários pediam 30% de reajuste dos vencimentos, mas, na segunda parte da assembleia realizada na tarde desta segunda, a proposta caiu para 10%.
De acordo com o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), na assembleia os funcionários das empresas também diminuíram o valor do aumento no auxílio alimentação. Antes a reivindicação era de que houvesse reajuste de 100% e agora os motoristas e cobradores pedem 50%. A categoria ainda pede abono salarial de R$ 300.
Durante a manhã, eles já haviam diminuído a porcentagem de aumento salarial de 30% para 15%, mas mantinham o reajuste de 100% do auxílio alimentação. As empresas ofereceram, na última sexta-feira (8), reajuste de 8,02% no salário dos funcionários, valor que não foi aceito pelos trabalhadores.
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Mais uma parte da assembleia será realizada por volta das 21 horas para decidir as reivindicações, que ainda serão levadas para as empresas de ônibus em uma reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) marcada para a terça-feira (12).
A possibilidade de greve não está descartada. Porém, somente depois da reunião no TRT ficará decidida uma nova assembleia trabalhista para que os motoristas e cobradores decidam pela aceitação ou não da última proposta dos patrões. Caso não aceite, a categoria pode entrar em greve, 72 horas depois de anunciar à decisão às empresas e à prefeitura. A data para a nova assembleia ainda não foi definida.