Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Mulheres ameaçam paralisar todos os batalhões

Redação - Folha do Paraná
20 jul 2001 às 16:09

Compartilhar notícia

As mulheres de PMs prometem parar todos os principais quartéis do Paraná - José Suassuna - Folha do Paraná
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O movimento de mulheres de policiais militares promete para este sábado a paralisação total das atividades operacionais e administrativas de todos os batalhões de Curitiba, Londrina, Ponta Grossa, Cascavel, Maringá, Rio Negro e Lapa.

É que nesta sexta-feira vence o prazo dado pelas mulheres para que o governo do Estado apresentasse uma solução para o problema salarial dos praças (de soldado a subtenente). Desde o governo Álvaro Dias, foi cortada a Gratificação PM Especial dos praças. Mas 552 deles conseguiram o direito de receber o benefício na Justiça. As mulheres querem que o Estado equipare todos os salários, concedendo a gratificação para toda a tropa.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Na madrugada, as mulheres passaram momentos de tensão em frente ao quartel da Polícia Militar em Curitiba. Elas dizem que foram coagidas e agredidas por P-2 (polícia secreta e descaracterizada). Eles teriam fotografado e feito ameaças veladas para as manifestantes.

Leia mais:

Imagem de destaque
Conquista

Do CEEBJA à universidade: idosos de Londrina comemoram vaga no ensino superior

Imagem de destaque
Grandes volumes de chuva

Defesa Civil do Paraná alerta para risco de fortes tempestades de sábado até segunda

Imagem de destaque
Última chance

Matrículas da rede estadual do Paraná para 2025 encerram nesta sexta-feira

Imagem de destaque
Noroeste

Motorista morre e passageiro se fere em capotamento em Pérola


Um deles, ainda não indentificado pelas mulheres, teria apontado um revólver para elas e avisado que o choque seria acionado para tirá-las dali. "Eles não nos surpreenderam. Desta vez nós também fizemos fotos deles e vamos revelar. Queremos que o comando tome providências contra eles. Não podemos ser ameaçadas sob qualquer hipótese", afirmou irritada Lúcia Maria Sobral, uma das participantes do protesto.

Publicidade


Nesta sexta, as manifestantes fecharam o Centro de Operações Policiais Militares (Copom) e impediram a troca de turno. O 12º Batalhão da PM também foi fechado. A partir deste sábado, elas acreditam que a polícia páre completamente.


"Sem o Copom, a polícia pára. Não tem como continuar atuando", explicou Lucia. As mulheres aguardam a adesão de outras participantes a partir de hoje, quando o protesto poderá ser considerado como paralisação dos quartéis. "Quero ver o que vai acontecer. Temos certeza que o governo - como nós - não quer ver o Paraná transformado numa Bahia. Queremos negociar", salientou, referindo-se à recente greve da PM naquele Estado.

O secretário-chefe da Casa Civil do Estado, Alceni Guerra, informou que o governo apresentou um plano emergencial para a categoria com a promessa de pagamento de R$ 100,00 para horas extras e gratificação especial para os policiais do Batalhão de Polícia de Guarda dos Presídios (BPGD). "O governo não pode fazer mais nada agora. O assunto está encerrado", afirmou ele, ao lembrar que os protestos feitos em outros estados terminou com o caos e a volta do trabalho da PM sem o atendimento das reivindicações solicitadas.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo