A nuvem de cinzas provocada pelo vulcão chileno Puyehue atingiu nesta manhã de sexta-feira (10) a região de Curitiba, segundo o boletim mais recente emitido pelo Volcanic Ash Advisory Centres da Argentina, instituto responsável, segundo acordos internacionais, pelo monitoramento da situação no Cone Sul. A informação é do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), da Força Aérea Brasileira (FAB). Em nota, a empresa argentina afirma que a camada continua se deslocando para cima, mas com a possibilidade de seguir para o Oceano Atlântico, se mantidas as atuais condições meteorológicas.
Por enquanto, o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, continua operando normalmente.
Desde a madrugada de sexta, um intenso nevoeiro atinge Curitiba e região metropolitana e o sul do Paraná, ao longo da Bacia do Iguaçu. Com a visibilidade do ar reduzida na região, o aeroporto de Curitiba permaneceu fechado para pousos das 23h de quinta-feira (9) até às 8h da manhã de sexta (10).
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De acordo com a Infraero, dos 38 voos programados para pousar em na capital paranaense, entre meia-noite e 11h de hoje, 21 foram cancelados e 12 estavam atrasados. Dos 50 voos programados para decolar, 30 foram cancelados e dez estavam com atraso.
O aeroporto de Curitiba operou com restrições em decorrência da meteorologia e, segundo as companhias aéreas, apenas voos que tinham como destino Florianópolis e Porto Alegre foram prejudicados em consequência da nuvem de cinzas que ocupa o espaço aéreo dessas regiões.
A abrangência agora da camada de nuvem vulcânica inclui a região de Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba. De acordo com Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), que tem coordenado o tráfego aéreo nas áreas atingidas, a nuvem está concentrada entre 6.000 metros e 7.600 metros de altitude.