Os policiais civis de todo o Paraná devem cruzar os braços e reduzir os serviços em delegacias durante as 24 horas desta quinta-feira (20). A paralisação, que também será acompanhada de manifestação, deve afetar serviços de atendimento nas delegacias, que vão atender somente flagrantes, entre outros casos.
A paralisação ocorre em virtude da demanda da categoria, que pede aprovação do novo estatuto da Polícia Civil - eles reclamam que o atual é muito antigo e precisa ser modificado - além de pedirem a equiparação do trabalho dos policiais com as funções de nível superior.
Segundo o presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol), André Gutierrez, além dessas solicitações, há a discussão para reduzir a população de presos em delegacias, por conta do desvio de função. "Questões de promoção, contratação de novos policiais e questão carcerária são obrigações do governo", afirma.
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Na movimentação desta quinta-feira, os policiais devem apenas atender aos flagrantes nas delegacias. Também seguirão as investigações e atendimentos em casos de homicídios, além da atenção básica - como refeições, dadas aos presos. "Visitas não serão permitidas", alerta Gutierrez. Outras situações serão atendidas somente a partir de sexta-feira (21).
Segundo Gutierrez, para a manifestação, que deve começar às 14 horas, no Centro Cívico, em Curitiba, com presença de policiais de todo o Paraná, a categoria ainda fará uma assembleia para decidir os rumos do movimento e reivindicações. Uma greve da categoria não está descartada.