O Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI) participa da produção da primeira vacina mundial para a prevenção da febre reumática, em parceria com o Instituto do Coração (Incor). O projeto, que envolve também a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo, busca desenvolver uma vacina para o combate da doença causada pela bactéria Estreptococo do grupo A, que causa infecção de garganta e pode até levar à morte.
A febre reumática é uma doença com graves seqüelas cardíacas, responsável por 90% das cirurgias do coração no Brasil. Seu tratamento é considerado um dos mais caros para o Sistema Único de Saúde. Cada paciente custa, em média, US$ 10 mil.
"Há 15 anos nós pesquisamos a febre reumática, portanto, temos subsídios suficientes para desenvolver a primeira vacina mundial de prevenção à doença", afirma Luiza Guilherme, pesquisadora do Incor e da Universidade de São Paulo. "O CPPI nos dará suporte no processo de identificação da bactéria Estreptococo do grupo A", acrescenta.
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Criado em 1987, o CPPI é conhecido nacionalmente pelo desenvolvimento de antígenos, anti-soros e insumos para auxílio diagnóstico, venenos padrão de animais peçonhentos e animais de laboratório. O Centro também é o único no País a produzir o soro antiloxoscélico, usado no tratamento de picadas de aranha-marrom, que a partir do próximo ano será fornecido para todo o Brasil.