O diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Rogério Tizzot, ironizou a declaração do presidente da ABCR, João Chiminazzo, que em declarações à imprensa afirmou "estarmos vivendo sob o Risco Requião". " Se estamos vivendo sob algum risco, seria o risco pedágio, que está fundamentado em um sistema de concessões absolutamente inviável e equivocado, que visa o lucro das empresas e onera a cada dia a economia do Estado", disse o diretor.
Tizzot salienta que o sistema de pedagiamento nas rodovias paranaenses é inviável financeiramente e deve entrar em colapso nos próximos anos. "O modelo atual é caro, privilegia os lucros e a receita das empresas em detrimento aos investimentos nas rodovias. É um modelo fadado ao fracasso".
De acordo com levantamentos realizados pelo DER, apenas 30% da tarifa do pedágio são revertidos em benefícios diretos para os usuários da rodovia. "Os outros 70% são formados pelos lucros, pelos pagamentos de impostos, de juros dos empréstimos feitos e pela manutenção de toda a parte administrativa das concessionárias", explica Tizzot.
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Informações da Agência do Estado do Paraná
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